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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

WALDEMAR CLÁUDIO DOS SANTOS
( BRASIL - ALAGOAS )

 

Nasceu em Maceió - Alagoas.  Poeta.
Toca acordeon por música e compõe.
Escreveu 15 obras inéditas e já deu começo a outra.
Os gêneros são: poesias, romances, novelas (O romântico

NOVA POESIA BRASILEIRA.  Capa: Christina Oiticica.  Rio de Janeiro: Shogun Editora e  Arte Ltda, 1986.  124 p.  No. 10 856
Antologia cedida gentilmente pelo livreiro BRITO, de Brasília.
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda




O Orbe levou 500 milhões de anos
Para esfriar. Diz a ciência. Exato.
Inda respira por vulcões ingratos
Para ajeitar-se no viver insano,
Firmando os reinos e o viver humano.
Há terremotos pelos continentes,
Quando translada e seu físico sente,
Seja no cerne ou na dorsal espinha,
Na órbita treme sem fugir da linha,
Sob os princípios, lá, da esfera ardente!

 

      II
Teve, ao esfriar, períodos geológicos.
No quartenário, deu-se a era adâmica,
Não expontânea ou por causa atômica!
Deus foi autor, após polos e trópicos.
Primeiro, Adão. Isto é recente e ilógico,
É uma história como a de Abraão,
Que foi verdade — o pai de geração,
Proporcionando história tão fulgente!
História que atrai e confunde a mente.
Relato antigo, com final Cristão.

III
A pré-história e épocas históricas,
Com suas fases, vícios, maldições;
Com suas crenças se perseguições,
Se sucederam! Hoje, outra retórica!
Maior progresso nesta idade lógica, a
Contemporânea de tanta ascensão,
Capaz, no espaço, de destruição.
Materialista. Fome, greve, sexo.
Acelerou a vida, deu progresso.
Chegou ao auge — é a força e a explosão.

IV
Na antiguidade, hindus, chineses e outros.
Na clássica, só gregos e romanos.
Nessa viveu Jesus entre os tiranos!
A idade média tomba com os turcos.
Surgem nações. A igreja toma vulto.
Surge a moderna e lhe destrói a França.
Surgem colônias. Na América implantam.
Com mais vigor, veio a contemporânea,
Que Nostradamus diz sem sucedânea,
“O fim dos tempos, de graves mudanças”.

V
Revolução francesa, no começo.
Tomada da Bastilha — a República!
Napoleão abdica e invade a Rússia.
Vem monarquia, pois, naquele berço!
Outra República, o sobrinho ingresso.
Napoleão terceiro — monarquia.
Foi preso. Outra República viria.
Na idade média, contra muçulmanos.
Contra os ingleses e contra os prussianos.
Nas grandes guerras quase se sumia!

VI
Pois, cada povo tem a sua história:
Na Alemanha, os filósofos e os Reichs.
Deusa Razão, na França, um desastre.
Em 36, na Espanha o sangue jorra.
A guerra do Oriente que demora.
Na Rússia com Kerenski e Lênine.
Na Slováquia, o Anarquismo Bakounine.
Outros países não vou descrever.
É muito extenso. Hoje é só crescer.
Parece o fim. Deus nos ilumine.


O PENDOR

I
O pendor é força; é inclinação;
É sentimento nato; é plenilúnio.
É alma, espírito; é fascinação!
São laços físicos entre intermúndios!

II
É imantada agulha — indica o Norte.
Dirige as artes como as profissões.
Há pendor para a guerra e para a morte;
Pendor nas letras, mais nas invenções!

III
A inteligência, as realizações,
São menos fortes fora do pendor.
Há em setores, certas aversões!
Perda de brilho por falta de amor!


     AGRADECIMENTOS

 

I
Estou feliz. Fui laureado, então.
Merecimento que causou surpresa!
Belo diploma, sob duas deusas,
Constando o “prêmio de publicação”!
Maria Amélia, no meu coração.
Cristina em brisa, nas minhas entranhas!
Nessa assertiva, meu valor amanham,
Feliz do ventre que um teimoso gera!
Feliz dos seios que uma força esmeram.
São tão bondosas! Que satisfação!

II
São tão brilhosas! Que radiação!
São meus espelhos! Sou teus revérberos!
Nos meus artelhos me seguem a sério,
Dão-me leveza nessa condição,
Pois me encaminham à propagação.
A causa é luz — tem peso e tem
corpúsculos —
Ondas velozes — segundos, minutos,
É “retilínea”, tem frequência, é certo!
Mas decomposta, é refração e expectro.
Mas sou um volt dum vermelho bruto!

III

Mas só um volt, tive aplicação
Vermelho fraco, que foi promissor!
Sou policresto do pouco valor,
Mas um elétron deu um “pulo” então.
Sou trilogia, se as deusas estão
Moças tão belas nos gotejos d´alma!
São meus anseios em felizes damas.
Copacabana deu-me início à glória.
Oh, bela terra! Mais conheço-a agora.
Deus dê a todos mais progresso e fama!


*
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Página publicada em agosto de 2025.


 

 

 
 
 
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